quarta-feira, 29 de julho de 2009

O insignificante outro

(se for comenatr, coloque sue contato, obrigado)

Ser o outro, nunca foi o problema, nem mesmo o medo de ser descoberto ou as aflições de ser privado de qualquer mudança de planos.
Ser o outro era uma libertação e uma expêriencia diferente todas as vezes. Eu tentava medi-las para entender como elas conseguiam fazer aquilo, mas eu nunca estava 100% ali. Algumas partes de mim sempre estavam ausente, meio que entorpecidas ou desgastadas pelo que eu estava fazendo, de novo.
No começo, era uma maneira de me proteger e ainda aprender algo mais extremo ou desafiador. Tentava afirmar que era eu que estava controlando aquilo, que aquela mulher não faria isso com qualquer um, ela estava lá por que eu tinha feito isso acontecer.
O será ecoava pela minha mente todas as vezes. Será, será , será?
Eu era o único que ouvia as verdades, que elas podiam contar qualquer coisa e fingir que se divertiam com elas.
Na verdade, todas aquelas verdades faziam parte de uma grande mentira, e todos nós estavamos vivendo apenas uma mentira social. Era como se eu fosse um amigou ou um psicologo, estava lá para que elas fossem honestas por algum tempo, já que se prender na mentira parecia a única opção.
Em todos meus julgamentos e todas vezes que tentei entender eu nunca consegui. Mas ao mesmo tempo que eu as admirava pela coragem e pelo despreendimento, as encarava como pessoas baixas e sem controle, era um misto de emoções distintas que faziam um coquitel viciante.
Após tanto tempo, não sei mais dizer aonde termina a mentira e começa a verdade, o que acontece é que agora todas elas parecem iguais. Cada uma delas parece ter esse efeito em mim.
Despresando todas e ainda assim desejando cada uma delas, sozinho, enquanto estou rodiado por aquelas que eu queria, agora parece que até as honestas são mentirosas, ou as poucas que ainda são honestas parecem na verdade as mentirosas, reprimindo suas vontades e me tratando como se fosse por mim que elas estivessem ali, como se fosse eu que tivesse feito tudo aquilo, enquanto todos nós aprendemos que nós teriamos feito tudo por qualquer um, principalmente se esse qualquer um for nós mesmo.

segunda-feira, 27 de julho de 2009

Contra Corrente.

(NÃO FAZ PARTE DO LIVRO, É UM BONUS HAHA)



A mentira crescia dos dois lados, ela esteve sempre presente, sempre exposta, mas eu nunca pude ver. Eu não queria.
Eu não estava me enganando, apenas paraei de fazer força contra a maré.

Com os olhos fechados, abraçado na mentira eu tentava dormir mais uma noite. Mas mesmo no escuro eu me sentia culpado, era eu o culpado?
Agora parece tão fácil ter descoberto tudo, mas naquele momento era impossivel. Ainda mais para alguém que nunca tinha vivido aquilo como eu.

O quanto da mentira se tornou verdade eu nunca vou saber, nunca vou confiar na resposta.
Resolvi então procurar o caminho mais fácil, os desafios não eram mais interessantes e eu poderia seguir em paz. Era isso que eu queria, o que eu achava que

estava procurando. Ficar em paz com a minha mente.

Foi ai que eu parei de escrever, quando aceitei que aquele caminho, mesmo que fazendo eu parar de evoluir, seria meu caminho. Naquela noite as vozes pararam.

Eu senti o exato momento que elas fecharam suas bocas e pararam de me olhar. Eu achei que era aquilo que eu precisava.

Mas a verdade é que ela nunca existiu, ela continua não existindo.
Eu queria ter dito a verdade do que eu sentia, queria muito ter ouvido uma explicação. Mas não havia aprendido ainda como fazer isso.

Depois que tudo passou, eu tive que voltar pro mundo enquanto ainda sangrava, mas dessa vez fui obrigado, e não parecia nada natural o processo para se readaptar.

A diferença de agora, é que eu sei tudo que eu quero e como conseguir.

Eutenho pressa de conseguir tudo de novo.

domingo, 19 de julho de 2009

Simples

Ela é tão simples, que faz toda complexidade ir embora.
Ela meio que me faz esquecer de complicar as coisas, faz eu me sentir bem e esquecer um pouco aquela coisa toda de quem eu sou ou quem eu devo ser.
Ela não é quem eu quero, mas no momento é quem eu preciso. Não parece que finalmente cheguei em casa, mas estou em algum lugar que posso morar por um tempo. E um bom abrigo é difícil de ser encontrado.
Sinto-me acompanhado e não nas minhas idéias ou loucuras, mas fisicamente e quase afetivamente. Algumas vezes consigo sentir um carinho diferente, que antes eu negaria confundindo com fraqueza, mas agora me sinto maduro suficiente para aproveita rum pouco disso também.
Ela não sabe quem eu sou, mas parece gostar de quem ela enxerga, parece não tentar olhar mais fundo para descobrir, assim como pra mim, para ela está confortável dessa forma.
Mas mesmo com toda essa estabilidade que eu não encontro há tanto tempo, sinto que não posso ser honesto com ela por muito mais tempo.
Embora eu possa dizer que gosto dela, que este eu estável e afetuoso que eu não via há tanto tempo não é o que eu quero ser pra sempre. È como se eu fosse ume ex-viciado lutando contra algo que é inevitável, mais cedo ou mais tarde iria acabar, mas eu não conseguia ver como e o tempo foi passando.
Minha necessidade de explorar foi crescendo, e eu devia voltar à minha busca, não podia de novo me prender, já havia me prendido de algumas formas e todas acabavam de forma errada. Então resolvi ser livre da prisão, decidi que era hora de me prender de verdade e ao mesmo tempo ser livre e explorar.

domingo, 12 de julho de 2009

Sempre existe o outro lado

Eu lembro da primeira vez que o vi, comum, apenas isso, comum.
Um cara como outro qualquer, tentando marcar seu território como todos os caras.
Se não somos atraídas pela aparência procuramos algo além, algo que nem todos os homens conseguem entender, é essa coisa que vemos que às vezes as outras não conseguem ver, porém quando encontramos o nosso, você pode apostar que nós podemos ver.
A diferença de nós, garotas, para todo esse monte de homens, é que as verdadeiras mulheres, aquelas que realmente querem amar, procuram algo que os homens nunca serão capazes de entender, a diferença.
Eles querem um padrão, uma mulher igual, todos querem uma mulher igual.
Nós mulheres amamos esse homem, este que faz diferente.
Então eu lembro dele, tão comum, tão apenas ele, que de repente pode acabar pegando você, só que eles não sabem disso.
Eles jogam o jogo errado, ou vai ver é apenas esse o jogo deles.
Mas às vezes aparece. Tão ele mesmo que se torna algo maior, você pode não ser capaz de dizer o que é exatamente essa diferença, mas você pode sentir.
Não sei se todas as mulheres pensam como eu, ou se todas são capazes de sentir dessa forma, mas eu desconfio de que você sabe do que eu estou falando...

sexta-feira, 10 de julho de 2009

Se não quiser se identificar, por favor não comente. Tenha coragem de dar um rosto para sua opnião. Obrigado.

terça-feira, 7 de julho de 2009

Feche os olhos...
Quero que pense em tudo que você fez na vida, como se fosse um flashback, mostrando um trailer do que foi a sua vida até aqui.
Pronto?
Então agora você irá fazer um trailer do que você quer que seja a sua vida no futuro.
Por um acaso, está sua projeção envolvia família? Filhos? Um amor?
E por que isso? Será por que é nossa natureza ou será que é por algum outro motivo?
Por que alguns conseguem amar com tão pouco e outros precisam vendê-lo?
Em algum lugar, em algum tempo, alguém tentou responder a pergunta crucial do ser humano, que não é da onde viemos nem pra onde vamos, mas sim, por que nos sentimos vazios?
Então a resposta que conseguiram foi, por que ainda não encontramos o amor, dês de então as pessoas têm acreditado nisso, e pior, outras pessoas tem usado isso para nos controlar.
É fácil controlar alguém que acha que está completo, nós acabamos indagando menos, procurando menos respostas ou talvez nos foquemos em coisas mais simples.
O amor pra eles é uma forma de domesticação, enquanto procuramos por ele, somos livres e selvagens, mas depois nos acorrentamos e devagar vamos perdendo aquele fogo nos olhos que nos motivava a continuar buscando além.
A conspiração quer que você ame pelo simples fato de que o amor faz você esquecer, faz você sonhar e se derreter com cada cena em um filme que te pega de jeito, em cada música que te faz lembrar alguém e cada canto que você olha e parece sentir que os outros são mais felizes que você.
Eu te digo, eles estão buscando a mesma coisa que você, mas a conspiração enganou todo mundo, fez nosso foco ser a inveja e a expectativa de que algo mágico irá surgir.
Tornou-nos medíocres e nos fez esquecer de evoluir de verdade.
Agora você deve se perguntar de que lado você está.