No dia seguinte eu nem pensei na noite passada.
Era sábado e eu tinha mais uma noite para sair por aí.
E era basicamente isso, mais uma noite, mais gente desconhecida e mais possibilidades.
É claro que na maioria das noites acabava em algo que nunca iria me lembrar, como a noite passada.
Qual era mesmo o nome dela? O Marcos sabia. Mas pra que eu iria querer saber? Nunca mais iria falar ou vê-la.
A não ser que eu queria coloca-la na lista...
Tomar banho, escolher uma roupa para que os outros te olhem e dirigir até a casa do Marcos.
Meu Deus, como eu odeio dirigir, é por isso que sempre dei o carro na mão de qualquer um. Estou seguro e desligado enquanto não preciso dirigir.
Chego, buzino e pulo para o banco do passageiro. Marcos vem correndo com aquela cara de "é hoje". O carro já está ligado, ele só acelera.
- Onde vamos?
- Sabe as meninas de ontem?
- Sei. - respondo.
- Então, resolvi ligar pra elas e marcar alguma coisa e elas toparam.
- Ah! Cara elas são menores não da pra fazer nada com elas.
- Cala essa boca - Responde rindo. - Você sempre tem esse medo de tudo.
Respiro fundo e penso, preciso aprender a viver fora do meu casulo, vamos lá todo mundo faz essas coisas.
Não era nada demais, mas eu sempre tive mais medo de fazer as cosias erradas e acabar me ferrando, mas o que poderia acontecer?
Um comentário:
Tipo a historia chama muito a atençao de quem le e nos faz querer ler mais um pouco....
realmete gostei
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