sexta-feira, 25 de dezembro de 2009

O novo desafio, de novo

Está na natureza de alguns, e eu sou um deles, não que eu goste de conquistar, apenas preciso.
Encontrei na conquista a minha sobrevivência, precisamos nos viciar em algo e encontrei nela a minha resposta.
Não consigo encontrar uma mulher que me faça parar de olhar para as outras, que me faça satisfeito a ponto de não imaginar como seria a grama do vizinho.
Hoje saio com o coração fechado, a boca e os olhos bem abertos com falsas palavras e olhares de mentira.
Mas o mais importante, a máscara está de volta, sinto que ela me protege.
Enquanto perco a noção da realidade e as luzes e batidas camuflam o que vejo fecho os olhos por um segundo e respiro fundo.
Agora faço como todos vocês e paro de pensar enquanto apenas procuro alguém que irá fazer de conta que a noite não foi um desperdício.
Vejo a noite indo embora enquanto me afogo na escuridão e nos acontecimentos que em nada irão me marcar, sejam bons ou ruins.
Sorrio e olho as pessoas em volta, assim como elas me olham e querem ser olhadas, nós todos fazemos a dança da conspiração.
As luzes e a música, os cheiros e os gostos, as roupas e toda carne no ar, todos estão juntos, mantendo a falsidade viva por mais uma noite.
Ela é ou foi só mais uma, e eu não fui muito mais que isso.
Sinto-me tão perdido de novo, deve ser por que estou de volta ao meu lar.

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