segunda-feira, 5 de abril de 2010

The other

Ser o outro não era o problema, nem mesmo o medo de ser descoberto ou as aflições de ser privado de qualquer mudança de planos.
Ser o outro era uma libertação e uma expêriencia diferente todas as vezes. Eu tentava medi-las para entender como elas conseguiam fazer aquilo, mas eu nunca estava 100%, algumas partes de mim sempre estavam ausente, meio que entorpecidas ou desgastadas pelo que eue stava afzendo, de novo.
No começo era uma maneira de me proteger e ainda aprender algo mais extremo ou desafiador, tentava afirmar que era eu que estava controlando aquilo, que aquela mulehr não faria isso com qualquer um, ela estava lá por que eu tinha feito isso acontecer.
O será ecoava pela minha mente todas as vezes. Será, será , será?
Eu era o único que ouvia as verdades, que elas podiam contar qualquer coisa e fingir que se divertiam com elas.
Na verdade, todas aquelas verdades faziam parte de uma grande mentira, e todos nós estavamos vivendo apenas uma mentira social. Era como se eu fosse um amigou ou um psicologo, estava lá para que elas fossem honestas por algum tempo, já que se prender na mentira parecia a única opção.
Em todos meus julgamentos e todas vezes que tentei entender eu nunca consegui. Mas ao mesmo tempo que eu as admirava pela coragem e pelo despreendimento, às encarava como pessoas baixas e sem controle, era um misto de emoções distintas que faziam um coquitel viciante.
Após tanto tempo, não sei mais dizer aonde termina a mentira e começa a verdade, o que acontece é que agora todas elas parecem iguais. Cada uma delas parece estar tão perdida quanto a outra.

Um comentário:

Cy (facebook) disse...

Já dizia o poeta: 'mentiras sinceras me interessam...'

Acho que ninguém procura ajuda, nós humanos procuramos problemas. Dificil é saber o que fazer quando o problema é maior dq imaginamos.

Ou você se descontrola ou procura alguém mais descontrolado que você pra poder se afirmar que "tem sempre alguém pior por ai".
Só não entendi se no fundo, o descontrolado era você, ou elas.
(com todo respeito!)

:)