quinta-feira, 21 de outubro de 2010

Sparkling Love

Não existe um nome para isso. Então vou inventar o meu.

Chamo de amor de faisca.

Faisca, pq queima muito rápido e na maioria das vezes não da tempo de você perceber.

Os amores vão brilhando e sumindo, vão fazendo pequenos estalos assim que se apagam.

Num suspiro, não estão mais dentro de você e quando inspirar não da pra saber o que irá retornar.

É como uma viagem que você dormiu no caminho e só percebe que chegou, mas não viu como.

E acaba.

Eu posso garantir que nunca escolhi o fim deles, que nunca decidi quando iria parar de sentir.

Mas assim como as faiscas, é rápido e intenso e some antes que você consiga observar algum detalhe marcante.

Tentei juntar todas as faiscas e formar uma fogueira, tentei iluminar meu mundo com elas, juntei com todas as forças até ficar bem claro e cegar a minha visão.

Por alguns segundos o fogo foi intenso, mas foi morrendo... apenas uma pequena fagulha continuou acessa.

Ela se mantém tímida e com quase nenhum destaque.

Não sei o que fazer com essa fagulha que sobrou, pois sozinha ela não consegue fazer aquele fogo renascer, por mais que eu tente.

Descobri que brincar com fogo, não é tão perigoso quando você consegue controla-lo.

Mas a graça está em perder o controle e quanto mais quente vai ficando é mais fácil se queimar.

Um comentário:

Kelly Rufino disse...

E quando queima, queima mesmo.
O ruim é quando não é só faísca. E quando é e ainda asism incomoda.

Seus textos estão metáforicos ultimamente. Ta ficando bom isso!